quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

"A Hora do Pesadelo VII" é uma obra-prima

Acabei de assistir. Achei o máximo. Diferente dos filmes de hoje em dia, não tem aqueles banhos de sangue desnecessários. Embora tenha alguns, digamos, básicos. Mas tem uma boa história. Além dos enquadramentos de câmera que quase todos os filmes antigos têm.

A história usa metalinguagem.

Metalinguagem é um modo de falar sobre um determinado assunto através desse mesmo assunto. Por exemplo, seria metalinguagem se eu falasse de blogs através do meu próprio blog.

Em "A Hora do Pesadelo VII", Freddy Krueger não é mais o mesmo. A história está por trás das câmeras. Mostra o diretor e os atores dos filmes anteriores e ainda mostra o script desse próprio filme sendo escrito enquanto a história avança.

E um dos pontos mais positivos da trilogia "Pânico" - que em breve será uma quadrilogia -, é utilizar esse mesmo tipo de discurso. Não por acaso, o diretor de "A Hora do Pesadelo" é o mesmo de "Pânico": Wes Craven.

"Pânico" pode até ser visto como uma continuação de "A Hora do Pesadelo". Ele foi lançado em 1996, apenas dois anos depois do sétimo capítulo da história de Freddy Krueger.

(Wes Craven, o diretor)

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